quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Curiosidade só matou o gato

Triste latido se ouvia quando a porta da madrugada se abria, e aos poucos, iam se apagando as luzes da triste cidade.

Lata reviradas, latidos bastantes. À luz da lua, firmavam-se os olhos sob a chuva que caía triste. Em casa de remédios fora procurar o fim de seu tormento, que ouvira rumores do feito de um gato.

Desgostoso da vida, aquele sabido cachorro, passou dias a procurar, com seu olfato invejável, o cheiro de tão precioso veneno, com o qual se matara seu amigo, o gato.
Mas não achou, porém, pois não tem cheiro a Curiosidade. Só restava agora esperar que tempo lhe fechasse os olhos.

Triste viralata. Late só, a meia noite.

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